terça-feira, 29 de novembro de 2011


Projeto inédito da Asseap visa interligar
pontos turísticos do centro com a feira.

Asseap vai encaminhar o projeto visando fechar a

Av. Afonso Pena para o trafico de veículos aos domingos,
dando inicio ao seu projeto de melhorias para a feira.

Asseap propõe repensar a cidade e chama a Prefeitura  para discutir projeto.  

Uma cidade humanizada não cria ruas e avenidas somente para os carros, uma cidade moderna busca conservar suas tradições e cultura e se estende pensando prioritariamente e sobre tudo nos pedestres. Veja mais abaixo os exemplos de cidades que fecham suas ruas aos domingos.  

O maior evento da cidade merece essa atenção.
  
Belo Horizonte já experimenta essa alternativa em algumas ruas de bairros privilegiados. O que queremos é aproveitar o grande fluxo de pessoas que vão fazer as suas compras na feira aos domingos, para oferecer uma parte importante da Av. Afonso Pena como rua de lazer e principalmente livre de carros. Ou seja, mais tranqüilidade para os pedestres. O estacionamento para a feira poderia também ser ampliado e com certeza atrairíamos mais pessoas e turistas para o evento.

Roteiro turístico ambicioso da Asseap para o centro de Belo Horizonte.

O principal objetivo do projeto é interligar a Feira, o Parque Municipal, o Palácio das Artes, teatros e cinemas (Brasil e outros) , a Praça Sete, a Praça Tiradentes e a Praça da Liberdade e seu conjunto de Centros Culturais, proporcionando assim um grande complexo turístico interligado aos domingos, inclusive contando com um serviço de táxi-bicicleta ou ciclo-táxi como queiram, para circular com os turista.               
Justificativa e visão do futuro
O Dia Mundial sem Carro deveria servir como teste para a elaboração no futuro, junto à prefeitura de uma linha de ciclo-táxi e que essa linha possa ser periódica um dia. “Algumas vias que são fechadas nesse dia podem ser definitivamente ruas de pedestres e ciclistas daqui alguns anos ou pelo menos nos fins de semana”.
Queremos sensibilizar a população e autoridades para a necessidade de reduzir o tráfego rodoviário dentro das cidades, de forma a aumentar a qualidade de vida e garantir a sustentabilidade dos recursos naturais, optando por alternativas de transporte como os transportes públicos e bicicletas.
Também na Europa algumas ruas de cidades importantes são fechadas ao trânsito de forma a pedir aos cidadãos que nas suas deslocações optem por meios alternativos.
Na América do Sul, mais especificamente na cidade de Bogotá, temos um bom exemplo. A cidade está organizada oficialmente em 20 regiões e em Zonas, sobre as quais o turista muito irá ouvir, regiões específicas que abrangem alguns quarteirões e ruas, conhecidas por letras. A zona G, por exemplo, é a Gourmet, onde estão os melhores e mais chiques restaurantes da cidade. A T é a forma de um calçadão que abriga bares, restaurantes, lojas caras e baladas, onde carro não entra. A zona U chama-se assim porque é a primeira letra do nome do bairro Usaquém, ao norte da cidade, onde também há bons restaurantes e o tradicional Mercado de las Pulgas. Outras regiões famosas, principalmente para sair noite, são as Rosa e a do Parque de la 93. 

Aos domingos e feriados, algumas ruas da cidade são fechadas para dar espaço à Ciclovia, aberta das 7h às 14h. A cicloruta de Bogotá tem cerca de 120 quilômetros de extensão, é considerada a maior ciclovia da América Latina e passa por diversas regiões da cidade. www.idrd.gov.co/www/section-875.jsp

Exemplos de cidades brasileiras.

CIDADE
Oslaim Brito/Trânsito Ativo

Ruas abertas para o lazer

Com a redução do fluxo de carros no fim de semana, diversas cidades fecham ruas e avenidas para que os moradores possam fazer exercícios ou aproveitar momentos de lazer

Conheça, aqui, algumas dessas ruas, nas grandes capitais brasileiras:

SÃO PAULO 

Os ciclistas da cidade têm uma faixa exclusiva com 5 quilômetros para pedalar à vontade. A ciclofaixa funciona todos os domingos, das 7h às 14h, e engloba três parques: o das Bicicletas, o Ibirapuera e o Parque do Povo. O percurso é pintado no solo e tem sinalização própria. O trajeto passa por vias como a alameda Iraé e as avenidas Indianópolis e Nações Unidas. Já a rua Joana de Auvérnia (em Guaianazes) tem uma programação de atividades com futebol, vôlei, amarelinha e brincadeiras de rua que são atualizadas no blog mantido pelos moradores (ruajoanadeauvernia.wordpress.com). Mas a mais antiga rua de lazer da capital paulista é a Manoel Faria Inojosa, em São Miguel Paulista. Desde 1977 a faixa fica fechada para os moradores andarem de skate, brincar ou jogar basquete.

BELO HORIZONTE 

Desde setembro, a prefeitura viabiliza o projeto Domingo a Rua é Nossa. A cada mês, um bairro da cidade tem uma de suas principais ruas fechada para os moradores. Na inauguração, são realizadas diversas atividades esportivas e culturais. Depois, a rua continua seguindo fechada todos os domingos, das 7h às 14h. O projeto, que teve início na avenida Bandeirantes, já agregou um trecho grande da avenida Otacílio Negrão de Lima, na Lagoa da Pampulha, e da Bento Simão, no bairro São Bento. Em dezembro, a avenida Vilarinho (Vila Nova) também passa a ficar fechada. Em janeiro, é a vez da José Cândido da Silveira (Cidade Nova). A expectativa da prefeitura é chegar até o final de 2012 com 100 quilômetros de ruas fechadas.

CURITIBA 

Na capital do Paraná, mensalmente as ruas se transformam em pistas de atletismo para os adeptos da corrida noturna. Como de dia o fluxo é mais intenso, a prefeitura resolveu adotar o cair da noite para fechar alguns trechos das vias e colocar os moradores para correr - literalmente. Em 2010, serão 14 corridas durante o ano. Como janeiro é mês de férias, o calendário do ano só começa em 7 de fevereiro com a 4ª Corrida de Revezamento entre parques. Vias importantes, como a rua Itupava e a avenida Munhoz da Rocha, abrem caminho para os corredores.

BRASÍLIA 

Na capital federal, o Eixão (como é conhecido o Eixo Rodoviário de Brasília) é ponto de referência para os moradores que querem caminhar, pedalar e passear. Todos os domingos e feriados, a via fica fechada das 8h às 18h, entre as quadras 100 e 200, nas Asas Sul e Norte. No último domingo de cada mês, um grupo de voluntários mede pressão, faz massagens gratuitas e dá aulas de alongamento aos frequentadores.


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