"O blog que acredita no movimento de luta, na defesa e permanência dos atuais expositores na Feira de Arte, Artesanato e Produtores de Variedades da Avenida Afonso Pena."
quarta-feira, 20 de março de 2013
quinta-feira, 7 de março de 2013
Mobilização será necessária até que se faça justiça. Prefeitura precisa descer do pedestal e conversar com os verdadeiros representes dos expositores! Asseap vai preparar grandes mobilizações. Se formos prejudicados: vamos pra rua!
O recurso da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para ressuscitar a
licitação lançada em 2011, que prevê definição de novos expositores na Feira de
Arte e Artesanato da Avenida Afonso Pena, chegou a Brasília. Feirantes mais antigos temem que a decisão resulte na
substituição dos comerciantes que atuam há mais de 20 anos no espaço. O primeiro
recurso será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e, caso seja
desfavorável, a Prefeitura já garantiu um segundo recurso no Supremo Tribunal
Federal (STF). Ainda não há previsão para o julgamento acontecer.
Conforme o coordenador da Associação dos Expositores da Feira da
Avenida Afonso Pena (Asseap), Alan Vinícios Jorge, a Prefeitura criou, dentro da licitação, um mecanismo de filtro
sem fundamento que prejudicaria os antigos expositores.
“Um dos critérios do edital é que, para expor no local, o feirante
não poderia ter estudado ou adquirido bens”, disse Alan, expositor há 27 anos. “Se a pessoa
criou condições de ter um curso superior ao longo desses anos, por exemplo,
ganha um ponto na disputa, já quem não tem, ganha dez pontos. O mesmo acontece
com quem tem carro, terreno, casa e outros patrimônios. Ou seja, qualquer pessoa
que trabalha há mais de 20 anos no local, muito provavelmente conseguiu
conquistar uma dessas coisas”.
A alegação do recurso da Prefeitura, conforme a Asseap, é a de que a
profissão de artesão é a única que o analfabeto pode exercer. Mas a informação não foi confirmada pela Prefeitura, que não se
posicionou sobre o caso. A feira conta com 2.336 expositores e recebe de 80 mil
a 100 mil visitantes por domingo. A maioria dos feirantes trabalha no local há
mais de 25 anos e grande parte atua desde o início, há 43 anos, quando a feira
ainda era na Praça da Liberdade, segundo a Asseap. A PBH foi procurada por
vários dias para se posicionar a respeito, mas não deu retorno.
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07/03/2013 06:38 - Atualizado em 07/03/2013 06:38
Recurso da Prefeitura de BH sobre feira chega a Brasília
Michelle Maia -
Hoje em Dia
Eugênio
Moraes/Hoje em Dia
Boa parte dos expositores atua no espaço há várias décadas e teme
ser substituída
terça-feira, 5 de março de 2013
Asseap conversa com os expositores!
Asseap reuniu-se nessa
segunda feira, dia 4, para dentre outros pontos reafirmar sua posição em defesa
do remanejamento para implantação do novo layout de sua autoria. “Nunca tomamos
uma posição sem antes ouvir o que pensam os associados e os demais expositores,
não fazemos nada da nossa cabeça, esse é o nosso segredo e por isso somos tão
fortes”.
Leia a baixo:
http://www.cmbh.mg.gov.br/noticias/2013-03/expositores-da-feira-da-afonso-pena-se-reunem-na-camara
Publique no site
EXPOSITORES DA FEIRA DA AFONSO PENA SE REÚNEM NA CÂMARA
Segunda-feira, 4 Março, 2013
Na manhã de hoje (segunda, 4/3), o presidente da Câmara, Léo Burguês de Castro (PSDB), e o vereador Juninho Paim (PT) receberam os expositores da Feira da Afonso Pena no principal plenário da Câmara, o Amynthas de Barros. O espaço foi cedido para assembleia da Associação de Expositores da Feira de Arte e Artesanato da Avenida Afonso Pena (Asseap), entidade que representa a categoria. Na pauta de votações estava a adequação ao novo layout da Feira e sugestões para alterar o Código de Posturas.
Durante a reunião, os feirantes aprovaram a proposta de retirar do Executivo a competência legal de impedir a realização das feiras. O objetivo é transferir a prerrogativa para a Câmara Municipal. Hoje, segundo a Lei Orgânica, cabe à Prefeitura vedar a realização de feiras que possam prejudicar o interesse público. O coordenador da Asseap, Alan Vinícius Jorge, citou as diferenças entre o Poder Legislativo e a Prefeitura para justificar a mudança. “A Câmara é o espaço do diálogo. Suas reuniões são abertas, e antes de decisões serem tomadas são convocadas audiências públicas. Já no Executivo, não funciona assim”, explica.
Outro tema que mobilizou os feirantes diz respeito ao processo para expedição do documento de licenciamento. Os feirantes querem que a licença para o exercício da atividade seja permanente, com atualização documental a cada cinco anos. Atualmente, a lei determina que a licença tenha validade de um ano, podendo, a critério do Executivo, ser renovada ao final desse período. O objetivo da categoria é diminuir a burocracia e impedir que a Prefeitura interrompa a atividade por conta da falta da licença prévia.
Também foi aprovado que não haverá sorteio para redistribuir as barracas em decorrência das mudanças no layout da Feira. A ocupação dos espaços será remanejada em comum acordo entre os expositores. Outro ponto que contou com o apoio da maioria dos presentes foi a sugestão de ampliar o número de pessoas autorizadas a substituir o feirante titular em caso de sua ausência. Além disso, os expositores querem poder incluir os netos como seus sucessores legais na feira "de maneira a manter viva a tradição do artesanato entre gerações".
Superintendência de Comunicação Institucional
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