segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Prefeitura protagoniza mais um absurdo e aumenta as taxas em mais de 250%

SITE www.feirahippie.com
 Enviado por Carlos Soares


Informa sobre a disposição de impetrar uma ação judicial contra o aumento absurdo da taxa de uso de logradouro público. O advogado contratado para este fim foi o Dr. Márcio Honorato. A ação deve ser encaminhada á justiça ainda nesta semana.
Aqui, vou fazer um mea-culpa, fui açodado em aconselhar o pagamento integral e imediato da taxa. O conselho de nosso colega Alan Vinícius - PAGAMENTO EM DIA DE CADA PARCELA - é mais adequado. Vale lembrar que são apenas conselhos, você deve decidir sobre a melhor forma de agir.

ASSEAP faz comercial na Rádio Itatiaia

Informa sobre as iniciativas midiáticas de divulgação dos nossos produtos e das nossas idéias. A Rádio Itatiaia será a primeira portadora destas mensagens, nos seguintes programas e horários:
ACIR ANTÃO         09:00 / 10:00 h
RÁDIO VIVO         10:00 / 11:30 h
CHAMADA GERAL      13:00 / 14:00 h
BOA TARDE          14:00 / 16:00 h
PLANTÃO DA CIDADE  16:00 / 17:00 h
NOITE LIVRE        21:00 / 23:00 h

AGENDA
25/01/2011 (terça-feira) ou 26/01/2011 (quarta-feira) - A ser confirmado
Debate na Rádio Itatiaia - Programa do Eduardo Costa

Prefeitura na contra mão da justiça!

SITE www.feirahippie.com
Enviado por Carlos Soares


Informa sobre a intimação, pelo TJMG e em face ao Mandado de Segurança impetrado pela ASSEAP,  do Procurador-Geral Municipal, para que este preste esclarecimentos sobre o Edital da PBH.
Informa que NÃO RESPALDA nenhuma ação, propagandística ou laboral, de qualquer advogado, ainda que contratado da ASSEAP e assevera que NESTE MOMENTO nenhuma outra ação se faz necessária, sendo bastante, frise-se, NESTE MOMENTO, as ações impetradas pela Associação. Para sanar dúvidas, a ASSEAP solicita o comparecimento do interessado à sua sede na Rua dos Guajajaras, 63 loja 01 ou que ligue no telefone (31) 9648-9974. Para verificar o andamento dos processos, clique aqui.
Eu apoio a ASSEAP nas decisões INSTITUCIONAIS descritas no parágrafo acima. Advogados interessados podem enviar-me suas teses, análises e propostas; serão analisadas e caso sejam coerentes com a linha do site ou resultem em informação útil e relevante para o conjunto da Feira, serão publicadas, ainda que, pessoalmente, eu não concorde com essas.


Sobre o edital de licitação.
Trata, com lhaneza, da CONTRADIÇÃO EXPLÍCITA entre as benesses da primeira etapa e os requerimentos da segunda etapa.  Chama a esta contradição por "loucura capciosa",  indica a  Simulação de Socioeconômico, disponibilizada por este sítio e solicita a JUSTA E NECESSÁRIA (ênfase minha) colaboração monetária de R$ 100,00 para fortalecimento do caixa da Associação.
Eu estou "seriamente" desconfiado de que esta "loucura capciosa" trata-se, na verdade, de  uma TENTATIVA DESCARADA DE FRAUDE. Sigam:
Na primeira fase privilegia as condições precárias de educação e escolaridade, na segunda penaliza a falta de "noção de uma política de qualidade..."; na primeira fase privilegia a precariedade de moradia, na segunda penaliza a falta de "um local específico e organizado"; na primeira fase privilegia as condições precárias de renda, na segunda penaliza a falta de "um processo estruturado para compras" e por ai vai... Desconfio de que possa existir alguma entidade associada a estas contradições, talvez alguma ONG especializada na exploração do trabalho de artesãos, ou, quem sabe, alguma OSCIP que ministre cursos de "capacitação". Desconfio também de que estes conhecimentos Econômico-Administrativos estejam inseridos na grade-curricular de tal  e suposta OSCIP. Claro, são meras desconfianças, coisa de mineiro!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Expositores da Feira da Afonso Pena ainda estão confusos com novas regras

JORNAL ESTADO DE MINAS

Luciane Evans -
Publicação: 17/01/2011 07:23 Atualização: 17/01/2011 07:28




Enquanto frita seu acarajé, Rosa Maria se preocupa com o futuro dos atuais comerciantes

Enquanto milhares de pessoas já se inscreveram para disputar uma das vagas na licitação para a ocupação dos 2,2 mil espaços na Feira de Arte e Artesanato da Avenida Afonso Pena, a maioria dos atuais expositores está mal informada sobre o assunto e muitos nem sequer sabem como proceder para participar do processo de seleção, aberto na semana passada e que já recebeu 4 mil inscrições, média de 800 candidatos por dia. No domingo, o Estado de Minas percorreu os corredores da feira, conversou com muitos donos de barracas e constatou a falta de conhecimento sobre as regras da concorrência.

Segundo Conceição Vergios, o edital para os expositores da Feira de Arte e Artesanato dará prioridade aos comerciantes mais antigos e, por isso, ela, que está há 26 anos na feira no setor de calçados, nem sequer leu o documento. Já Rosa Amélia Lemos da Silva está à espera de um novo edital para aqueles que trabalham no setor de alimentação e ouviu falar que todos vão continuar do mesmo jeito. “Está tudo muito confuso. Ninguém tem informação correta sobre nada. É preciso um diálogo da prefeitura conosco, pois muitos que estão aqui nem têm conhecimento sobre o que está ocorrendo. Outros, mais velhos, nem sabem acessar a internet para ver o que exige o edital. Estamos perdidos”, afirma a feirante do setor de bebês, Sandra Maria, que há 26 anos trabalha no espaço.

Um desses boatos equivocados que rondam os corredores deste ponto turístico da capital já tinha sido esclarecido no sábado pelo prefeito Marcio Lacerda, durante sua visita à área da nova rodoviária, no Bairro São Gabriel, na Região Nordeste de BH. Segundo acreditam expositores da feira, aqueles que têm sua barraca há mais tempo não precisarão passar pelo processo seletivo. Mas isso é um equívoco. “Os artesãos que estão lá não querem sair. Os que não estão querem entrar. Por isso, o edital de seleção é democrático. Não haverá favorecimento para ninguém, o que queremos é valorizar o artesanato”, garantiu o prefeito.
Por desentendimentos como esse, a artesã Sandra Maria pede à prefeitura que reúna os feirantes atuais e explique a todos esse edital. “Precisamos de um diálogo com a PBH, para que possamos entender todo o processo e assim nos inscrever”, cobra.

Esclarecimentos A Justiça também quer mais informação sobre o assunto. Amanhã, o procurador-geral do município, Antônio Resende, será intimado para prestar declarações sobre o edital. A decisão judicial foi dada sexta-feira, depois que a Associação dos Expositores da Feira de Artesanato e Variedades da Afonso Pena (Asseap), sob a alegação de que o edital da PBH é ilegal, entrou com o mandado de segurança para barrar a concorrência. O Tribunal de Justiça, ainda sem conceder a liminar, intimou a prefeitura para esclarecer a licitação.

Artesão tem esperança de ficar na Feira da Av. Afonso Pena

JORNAL HOJE EM DIA
 
 
Justiça convoca procurador-geral do município para esclarecer critérios do polêmico processo de licitação na terça


A Associação dos Expositores da Feira de Artesanato e Variedades da Afonso Pena (Asseap) espera que a Justiça garanta a permanência dos atuais feirantes no local. A prefeitura decidiu abrir uma licitação que, segundo a associação, contemplará somente 5% dos atuais 2.336 expositores. Nesta segunda-feira (17), o procurador-geral do município, Marco Antônio Rezende, detalha o processo à Justiça.


O edital foi publicado no dia 10 último e as inscrições terminam no dia 14 de fevereiro, mas há possibilidade desse prazo ser estendido. O anúncio da licitação levou a Asseap a protocolar mandado de segurança na Justiça, alegando ilegalidade no processo.

Feirantes temem que a triagem deixe de fora artesãos tradicionais


O novo edital prevê a manutenção no local somente dos artesãos com condições socioeconômicas mais baixas e com menor nível de escolaridade, assim como os que têm filhos com deficiência física.


Expositores se mostraram apreensivos, ontem, com o processo licitatório. Eles temem que a triagem deixe de fora artesãos tradicionais, que dependem exclusivamente da feira.


A nova concorrência vai selecionar 2.200l expositores. Os atuais que comprovarem ainda manter uma oficina e produzir exclusivamente artesanatos serão mantidos, de acordo com a PBH.


Segundo a subprocuradora Cristiana Fortini, a convocação do procurador-geral pela Justiça é um rito corriqueiro. “Não faremos nada mais que prestar informações. Estamos tranquilos, pois o processo é legal e transparente”. A meta, segundo ela, é garantir que a feira seja ocupada única e exclusivamente por artesãos.


Para a feirante Maria Angela dos Santos, 57 anos, há 30 trabalhando na feira da Afonso Pena, a nova concorrência será válida de fato se os artesãos tradicionais forem mantidos. “O que observamos ao longo dos anos é que a feira perdeu sua identidade. Virou um grande varejão. Só esperamos que a prefeitura não faça conosco o mesmo que fez com os camelôs”, disse a feirante, que trabalha com estamparias.


Francisco Cecílio da Silva, 73 anos, conta que criou os cinco filhos com a renda de sua barraca de esculturas em madeira. Para ele, a licitação é uma “traição” da prefeitura. “Assim como eu, muitos artesãos aqui instalados não têm outra fonte de renda.

Esperamos que a Justiça seja feita e que sejamos mantidos no local sem maiores burocracias”. O filho de Francisco, Genival Silva, 30 anos, afirma que, assim como o pai, dedica todo o seu tempo à produção de artesanatos para vender na feira. “Se sairmos daqui, não teremos para onde correr. Estou completamente desatualizado do mercado”.


A subprocuradora Cristiana Fortini informou que a segunda etapa do processo licitatório, a ser iniciada em dois meses, vai detectar, como prevê o edital, os artesãos que serão priorizados no processo. “Sabemos que há feirantes que vendem até mesmo produtos industrializados no local”.


O coordenador da Asseap, Alan Vinícius Jorge, disse desconhecer que barracas da feira sejam ocupadas por comerciantes que não sejam artesãos. “Se a própria prefeitura afirma que há essa prática, é o município o principal culpado, pois a fiscalização deveria partir da Regional Centro-Sul”.



PBH terá que explicar à Justiça edital para Feira da Afonso Pena

JORNAL ESTADO DE MINAS


Luciane Evans -
Flávia Ayer -
Publicação: 16/01/2011 07:30 Atualização: 16/01/2011 08:44

Concorrência vai selecionar cerca de 2,2 mil expositores da feira e está causando uma grande polêmica entre a Prefeitura e os permissionários

A Justiça quer ouvir da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) informações esclarecedoras sobre o polêmico edital de licitação para os expositores da Feira de Artes e Artesanato da Avenida Afonso Pena. Na terça-feira, o procurador-geral do município, Marco Antônio Rezende, será intimado a prestar declarações sobre o processo. A decisão judicial foi dada sexta-feira, depois que a Associação dos Expositores da Feira de Artesanato e Variedades da Afonso Pena (Asseap), sob a alegação de que o edital da PBH é ilegal, entrou com o mandado de segurança para barrar a concorrência, que começou no dia 10 e termina em 14 de fevereiro.

Em visita à área onde será construída a nova rodoviária, no Bairro São Gabriel, na Região Nordeste de BH, o prefeito Marcio Lacerda (PSB) assegurou que não há nenhuma ilegalidade no processo de licitação dos expositores. "Se ficar demonstrado algum equívoco da nossa parte, mudaremos o edital. Por enquanto não há nenhuma evidência disso." A polêmica ganhou força depois que a concorrência para os feirantes foi aberta. São 2.292 barracas na disputa e a expectativa é de que haja nada menos do que 20 mil interessados por elas, quase 10 pessoas por barraca.

No entanto, para concorrer a um posto na feira, na primeira fase, os candidatos são classificados a partir de critérios socioeconômicos em vez de serem priorizadas as características dos produtos e modo de produção. Um exemplo disso é que um analfabeto tem mais chances de conseguir espaço na feira do que quem tem o ensino médio. Aquele com filho portador de deficiência também recebe quatro vezes mais pontos em comparação com uma pessoa sem filhos. “A obrigação da prefeitura é ter uma política social”, afirma Lacerda.

Confira a lista de licenciados e substitutos pelos dois critérios

A medida não agradou aos expositores e hoje eles tentarão comover seus clientes da feira para a situação. Segundo a Asseap, os feirantes querem uma mobilização pública contra o edital e, para isso, vão usar o boca a boca como arma.

Rodoviária

Autorizada a demarcar a área do novo terminal rodoviário, o próximo passo da prefeitura será reunir órgãos públicos proprietários de terrenos para iniciar a negociação dos 5 mil metros quadrados. Em visita à Estação BH Bus São Gabriel, ontem, usada em feriados como rodoviária, o prefeito adiantou que o encontro está marcado para dia 24. “Será uma reunião para acertar detalhes. São pendências com órgãos públicos que são proprietários de áreas ocupadas pelas famílias que serão desapropriadas. Estamos convidando a Caixa Econômica, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a Secretaria do Patrimônio da União (SPU)”, citou.

Segundo Lacerda, além da nova rodoviária, outros terrenos que podem servir à prefeitura serão incluídos na pauta. “Existem áreas do governo federal que nos interessam para programas do Minha casa, minha vida e também para levar as famílias que serão realocadas daqui e das margens do Anel Rodoviário”, ressaltou.

Parque

Durante a visita à rodoviária, Marcio Lacerda reconheceu que a prefeitura sabia quelevantamento feito em parte das árvores no Parque Municipal Américo Renné Giannetti mostrou que um terço estava com problemas. No entanto, o prefeito se esquivou de responder por sque a área verde foi interditada apenas depois de haver uma morte.

Na quarta-feira, uma frequentadora morreu esmagada, atingida pela queda de um pé de jatobá de 30 metros. “As árvores estavam sendo removidas ou tratadas. Naturalmente, tem havido queda de árvore, mas não havia sido registrado acidente fatal”, disse. Nesta segunda-feira, a direção do parque vai se reunir com cerca de 40 comerciantes que trabalham no parque para definir o destino dos profissionais durante o período de interdição da área verde.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Associação de feirantes entra com recurso para tentar anular edital

JORNAL O TEMPO


Publicado no Jornal OTEMPO em 15/01/2011


A Associação dos Feirantes da Feira de Arte e Artesanato da Avenida Afonso Pena entrou ontem com uma ação para tentar anular o edital de seleção dos novos expositores e de licença de ocupação do espaço. O edital foi lançado há poucos dias pela Prefeitura de Belo Horizonte.

Segundo o advogado que representa a entidade, Josimar dos Reis, a licitação é inconstitucional. "O espaço público pode ser ocupado por todos", justificou. O advogado disse também que o processo de seleção não condiz com a verdadeira finalidade da feira. "A feira é de artistas, de artesãos", completou.

Outro ponto questionado pela associação é a falta de informação durante a elaboração do edital. Segundo o presidente da Associação dos Feirantes, Alan Vinícius, todo o processo foi feito sem participação dos feirantes. "Há uma comissão composta por representantes do município e da feira. Não fomos comunicados sobre como seria esse processo licitatório", contou.

A Prefeitura de Belo Horizonte informou que ainda não teve acesso ao processo e que as inscrições continuam. O edital, que abriu as inscrições desde a última segunda-feira, prevê o preenchimento de 2.293 novas vagas para exposição e vai até o dia 14 de fevereiro. Até o momento, cerca de 4.528 formulários já foram retirados e 1.619 pessoas já concluíram a inscrição. (GS)

O maior evento de BH

JORNAL O TEMPO

ALAN VINICIUS
Coordenador da Associação de Expositores           Publicado no Jornal OTEMPO em 14/01/2011
 
 
A hipocrisia dos atuais "dirigentes" da Prefeitura de Belo horizonte, digo o secretário Josué Valadão e o próprio prefeito Marcio Lacerda, chegou ao extremo. Não há um mínimo de coerência por parte desses senhores em relação aos costumes da cidade.

Perguntamos: será que realmente moram em Belo Horizonte? Se não, vejamos: tentaram acabar com as mesas e cadeiras dos bares da cidade, mas voltaram atrás; tentaram acabar com o FIT em 2010, mas voltaram atrás; mentiram em relação ao incentivo as escolas e blocos de samba (concretamente, não incentivam o Carnaval); tentaram acabar com os eventos na praça da Estação, mas voltaram atrás para privilegiar uma grande emissora de televisão no fim do ano; desmobilizaram a Arena da Cultura, enfraquecendo a Fundação Municipal da Cultura. O maior evento nacional da música, em 2010, elaborado pelo Ministério da Cultura, só obteve êxito pelo empenho de seus produtores, pois o apoio da prefeitura foi ínfimo.

Somos 2.336 expositores, atraímos mais de 80 mil pessoas todos os domingos (dias normais da feira; em datas festivas, são mais de 120 mil compradores), sendo cerca de 6 mil pessoas de fora de Belo Horizonte. Abastecemos as milhares de lojas de artesanato espalhadas pelo Brasil e por todo o mundo com as vendas por atacado. Geramos 11 mil empregos diretos e mais de 25 mil indiretos.

Somos a maior feira a céu aberto da América Latina. Ademais, a feira está se modernizando e se formalizando - os expositores, além de formarem núcleos de produção familiar, hoje, já buscam abrir empresas, legalizando sua atividade conforme a legislação.

Arrecadamos mais de R$ 50 mil, mensalmente, em taxas e vamos passar a pagar, no ano de 2011, cerca de R$ 150 mil mensais, com o aumento proposto pela prefeitura.

Imagine o leitor: se fosse o administrador da cidade, o que faria? Potencializaria a feira, fazendo publicidade, proporia cursos de qualificação em parceria com o Sebrae ou tentaria fazer o que eles estão fazendo?

Em suma, o processo seletivo não se faz necessário, pois ele é mais um mecanismo da prefeitura para desqualificar a feira. Os critérios de seleção não são justos, pois privilegiam padrões socioeconômicos e não a qualidade dos produtos e os dotes artísticos do expositor. Um exemplo disso é que fica fácil uma pessoa com menor poder aquisitivo vencer esse processo do que um artista que já possui alguns bens, como casa própria e carro.

Acredito que o foco da questão seja político e, por isso, está sendo feito dessa forma.

Feirantes da Afonso Pena recorrem à Justiça contra novos critérios

JORNAL ESTADO DE MINAS


Pedro Rocha Franco -
Publicação: 11/01/2011 06:25 Atualização: 11/01/2011 07:37


Estão abertas as inscrições para o vestibular mais esperado e um dos mais concorridos de Minas. Interessados em participar do processo seletivo para uma das vagas da Feira de Artes, Artesanato e Produtores de Variedades da Avenida Afonso Pena começaram segunda-feira a fazer a inscrição. Mas as perguntas da prova estão longe de atender os supostos preceitos defendidos pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Na primeira fase, o edital classifica os candidatos também a partir de critérios socioeconômicos em vez de priorizar somente características do produto e da produção. Para se ter ideia, um analfabeto recebe o dobro de pontos de quem tem o segundo grau completo. Quem tem filho portador deficiência também recebe quatro vezes mais pontos em comparação a um candidato sem filhos. E a polêmica deve ser decidida na Justiça.

O edital prevê um questionário e uma ficha cadastral a serem respondidos pelo interessado (1ª fase) e outro de responsabilidade de um avaliador durante uma visita técnica (2ª fase). A primeira parte é composta por 21 questões de múltipla escolha com pontuação variável entre oito e zero. As perguntas estão divididas entre dados do negócio e familiares, sendo 12 para o primeiro e nove para o segundo. Ou seja, quase metade dos tópicos estão relacionados somente a questões pessoais, desprezando as características do produto. “Porque tenho que ter um filho deficiente para somar mais pontos?”, questiona Sabrina Gonçalves Abreu, que, há 28 anos, vende bijuterias na feira com a mãe. “Eles deveriam levar em conta se o produto é artesanal e como é feita a produção”, diz.

Há mais de duas décadas na feira, Antônio Roberto Bispo também critica os critérios usados para classificar os candidatos. Ele questiona o fato de que quem tem casa própria ganhar só dois pontos, enquanto quem paga aluguel recebe 10. “É uma bruta sacanagem. Além de discriminar quem construiu a feira, a prefeitura está adotando critérios que nos deixam de fora.”

Os classificados na primeira fase participam de uma avaliação técnica individual. Uma empresa de consultoria contratada pela PBH deve visitar os concorrentes e avaliar 41 quesitos relacionados à qualidade da produção, que estão divididos entre gestão; econômicos; ambientais e sociais. Os 2.292 candidatos com maiores notas no somatório serão chamados para ocupar as vagas de mesmo número.

Na segunda-feira, milhares de feirantes se reuniram no Mercado Novo para discutir o formato do processo licitatório e a posição política e jurídica da Associação dos Expositores da Feira de Artesanato e Variedades da Afonso Pena (Asseap). A decisão da direção – antecipada dias antes da publicação do edital – é de entrar com ações na Justiça questionando a licitação. Foram colhidas procurações dos feirantes para o escritório de advocacia que representa a Asseap para impetrar as ações, tanto individuais quanto coletivas. A intenção é obter liminar nos próximos dias na tentativa de paralisar o processo. “O edital é inconstitucional”, crítica o advogado Helson Pereira Rezende. “Um idoso que trabalha há 30 anos na feira tem ali sua única possibilidade de renda. Daí vem a prefeitura e tenta o expulsar.”

É o caso da feirante Nivea Andrade Fraga, de 58 anos, que trabalha há 29 no espaço, desde quando o evento ocorria na Praça da Liberdade. “Minha barraca era guardada no coreto”, recorda a fabricante de roupas de bebê e criança. “E agora? Não sei fazer outra coisa. Não quero que me joguem para escanteio. Eles têm que expulsar os coreanos”, diz em relação à invasão dos produtos industrializados de fabricação oriental, que, segundo, o Ministério Público, “invadiram” a feira.

O argumento da prefeitura para a inexistência de critérios que beneficiem os antigos feirantes é que não se pode privilegiar ninguém em um processo licitatório. “Uma empresa contratada para prestar serviços para a prefeitura não pode ter benefícios em licitações futuras”, compara a procuradora-adjunta da Prefeitura de Belo Horizonte, Cristiane Fortini. “O edital não tem por finalidade manter os que estão lá”, diz. Segundo ela, uma equipe técnica multisetorial foi formada há seis meses para formulação da licitação.

Feira de Artesanato de BH recebe produtos das Terras Altas da Mantiqueira

JORNAL ESTADO DE MINAS


Carolina Cotta - Estado de Minas
Publicação: 05/12/2010 17:45 Atualização: 05/12/2010 17:51


Expositores ampliaram as opções de presentes de Natal para quem foi à feira



Os expositores da Feira de Artesanato da Afonso Pena ganharam neste domingo a companhia dos artesãos do circuito Terras Altas da Mantiqueira, convidados da semana do Projeto Escadaria.

A professora Vanda Teixeira, de Itabira, conheceu a produção dos municípios de Alagoa, famoso pelo queijo do tipo parmesão, Itamonte, Itanhandu, Passa Quatro, Pouso Alto, São Sebastião do Rio Verde e Virgínia, e saiu com as sacolas cheias. “Gosto de comprar presentes artesanais e acessíveis. Aqui vi coisas lindas e com ótimo preço”.

Quem produz também teve oportunidade de vender para um público diferente, como Artesão Rafael Chaves, que há 12 anos desenvolveu a técnica de esculturas em papel marché tingido com terra. “Esse espaço é importante para divulgarmos os circuito e fortalecermos nosso trabalho”.

Vanda Teixeira não resistiu e saiu cheia de sacolas


PBH irá mudar local de barracas na feira da Afonso Pena

JORNAL O TEMPO

CAROLINA COUTINHO                             Publicado no Jornal O TEMPO em 24/10/2010
 
 
A partir de 21 de novembro, a Feira de Artesanato da Avenida Afonso Pena, mais conhecida como Feira Hippie, no centro de Belo Horizonte, terá um novo desenho. O novo traçado das barracas de exposição começou a ser desenhado ontem. A ideia é agrupar os estandes dos feirantes de quatro em quatro.

O objetivo da mudança, de acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura da capital, é propiciar o alargamento dos corredores e, consequentemente, abrir mais espaço para circulação dos expositores e dos frequentadores da feira. Outro motivo para a adequação da feira antes de dezembro é atender ao considerável aumento no movimento de pessoas no local durante o período anterior ao Natal.

 Atualmente, cerca de 2.400 expositores vendem seus produtos na Feira Hippie, que recebe todos os domingos do ano uma média de 70 mil frequentadores, segundo estimativa da Belotur.

Além da melhoria na acessibilidade, haverá ainda reforço na segurança física dos trabalhadores e frequentadores da feira. Serão implantados estrategicamente ao longo da feira, compreendida entre as ruas da Bahia e dos Guajajaras, vários extintores de incêndio e ambulâncias, que ficarão de prontidão em caso de emergência.

O Ministério Público Estadual (MPE) e o Corpo de Bombeiros acompanham o trabalho de implantação dos equipamentos contra incêndio.

Receio. Apesar do benefício para os visitantes da feira, alguns expositores temem ter que mudar suas barracas para longe da localização atual, perdendo a referência já conhecida pelos clientes. Os artesãos acreditam que a mudança pode gerar dificuldade dos clientes em acharem as barracas.
Barracas serão mudadas para melhorar o fluxo dos 70 mil visitantes
FOTO: CHARLES SILVA DUARTE - 5.4.2010

Feira de artesanato terá novo formato

JORNAL SUPER NOTÍCIA

Publicado no Super Notícia em 24/10/2010


A partir de 21 de novembro, a Feira de Artesanato da Avenida Afonso Pena, mais conhecida como Feira Hippie, no centro de Belo Horizonte, terá um novo desenho. O novo traçado das barracas de exposição começou a ser desenhado ontem. A ideia é agrupar os estandes dos feirantes de quatro em quatro.

O objetivo da mudança, de acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura da capital, é propiciar o alargamento dos corredores e, consequentemente, abrir mais espaço para circulação dos expositores e dos frequentadores da feira. Outro motivo para a adequação da feira antes de dezembro é atender ao considerável aumento no movimento de pessoas no local durante o período anterior ao Natal.

Atualmente, cerca de 2.400 expositores vendem seus produtos na Feira Hippie, que recebe todos os domingos do ano uma média de 70 mil frequentadores, segundo estimativa da Belotur.
Além da melhoria na acessibilidade, haverá ainda reforço na segurança física dos trabalhadores e frequentadores da feira. Serão implantados estrategicamente ao longo da feira, compreendida entre as ruas da Bahia e dos Guajajaras, vários extintores de incêndio e ambulâncias, que ficarão de prontidão em caso de emergência.