quinta-feira, 20 de setembro de 2012

PBH copia parte do Projeto do candidato a vereador ALAN e apresenta nas vésperas das eleições


Projeto que foi entregue por Alan a PBH  há mais de dois anos para formar o corredor cultural  no centro de BH aos domingos, é parecido com o projeto divulgado hoje no Estado de Minas.


Alan propõe repensar a cidade e chama você cidadão para discutir projetos. 


Roteiro turístico ambicioso para o centro de Belo Horizonte Uma cidade humanizada não cria ruas e avenidas somente para os carros, uma cidade moderna busca conservar suas tradições e cultura e se estende pensando prioritariamente e sobre tudo na saúde e bem viver de sua população.

O que queremos é aproveitar o grande fluxo de pessoas que vão fazer as suas compras na feira hippie da Av. Afonso Pena aos domingos. O projeto visa oferecer uma parte importante da Av. Afonso Pena, como rua de lazer e principalmente livre de carros, beneficiando também o evento mais importante da cidade.

Ou seja, mais tranqüilidade para os pedestres e reconhecimento a tradicional feira hippie. O estacionamento para a feira poderia também ser ampliado e com certeza atrairíamos mais pessoas e turistas para o evento. O principal objetivo do projeto é interligar a Feira, o Parque Municipal, o Palácio das Artes, teatros e cinemas (Brasil e outros) e a Praça Sete, a Praça Tiradentes e a Praça da Liberdade e seu conjunto de espaços voltados a cultura, proporcionando assim um grande complexo turístico interligado aos domingos, inclusive contando com um serviço de táxi-bicicleta ou ciclo-táxi como queiram, para circular com os turista.

Justificativa e visão do futuro: O Dia Mundial sem Carro deveria servir como teste para a elaboração no futuro, junto à prefeitura, de uma linha de ciclo-táxi e que essa linha possa ser periódica um dia. “Algumas vias que seriam fechadas aos domingos podem ser definitivamente ruas de pedestres e ciclistas nos fins de semana”.

Queremos sensibilizar a população e autoridades para a necessidade de reduzir o tráfego rodoviário dentro das cidades, de forma a aumentar a qualidade de vida e garantir a sustentabilidade dos recursos naturais, optando por alternativas de transporte como os transportes públicos e bicicletas.

Exemplos não faltam: Também na Europa algumas ruas de cidades importantes são fechadas ao trânsito de forma a pedir aos cidadãos que nas suas deslocações optem por meios alternativos. Na América do Sul, mais especificamente na cidade de Bogotá, temos um bom exemplo. A cidade está organizada oficialmente em 20 regiões e em Zonas. A zona T como é chamada, é formada por um calçadão que abriga bares, restaurantes, lojas, onde carro não entra. A zona U chama-se assim porque é a primeira letra do nome do bairro Usaquém, ao norte da cidade, onde também há bons restaurantes e o tradicional Mercado de las Pulgas. Outras regiões famosas, principalmente para sair noite, são as Rosa e a do Parque de la 93. Aos domingos e feriados, algumas ruas da cidade são fechadas para dar espaço à Ciclovia, aberta das 7h às 14h. A cicloruta de Bogotá tem cerca de 120 quilômetros de extensão, é considerada a maior ciclovia da América Latina e passa por diversas regiões da cidade.

www.idrd.gov.co/www/section-875.jsp


No Brasil:

SÃO PAULO: Os ciclistas da cidade têm uma faixa exclusiva com 5 quilômetros para pedalar à vontade. A ciclofaixa funciona todos os domingos, das 7h às 14h, e engloba três parques: o das Bicicletas, o Ibirapuera e o Parque do Povo. O percurso é pintado no solo e tem sinalização própria. O trajeto passa por vias como a alameda Iraé e as avenidas Indianópolis e Nações Unidas. Já a rua Joana de Auvérnia (em Guaianazes) tem uma programação de atividades com futebol, vôlei, amarelinha e brincadeiras de rua que são atualizadas no blog mantido pelos moradores (ruajoanadeauvernia.wordpress.com). Mas a mais antiga rua de lazer da capital paulista é a Manoel Faria Inojosa, em São Miguel Paulista. Desde 1977 a faixa fica fechada para os moradores andarem de skate, brincar ou jogar basquete.

CURITIBA: Na capital do Paraná, mensalmente as ruas se transformam em pistas de atletismo para os adeptos da corrida noturna. Como de dia o fluxo é mais intenso, a prefeitura resolveu adotar o cair da noite para fechar alguns trechos das vias e colocar os moradores para correr - literalmente.

BRASÍLIA: Na capital federal, o Eixão (como é conhecido o Eixo Rodoviário de Brasília) é ponto de referência para os moradores que querem caminhar, pedalar e passear. Todos os domingos e feriados, a via fica fechada das 8h às 18h, entre as quadras 100 e 200, nas Asas Sul e Norte. No último domingo de cada mês, um grupo de voluntários mede pressão, faz massagens gratuitas e dá aulas de alongamento aos frequentadores.

Veja  abaixo a  matéria do Jornal ESTADO DE MINAS que foi publicada hoje e é parecida com o  projeto criado por Alan há mais de 2 anos.


PBH implanta ciclofaixa na Av. João Pinheiro e promete concluir 69km de pistasPrevisão é concluir obra até maio de 2013. Meta inicial do Pedala BH era completar 120km ainda este ano

Publicação: 20/09/2012 06:00 Atualização: 20/09/2012 06:49

Faixa verde liga o Palácio da Liberdade ao Parque Municipal pela Avenida João Pinheiro, na Região Centro-Sul. Quem quiser estacionar na via à noite e nos fins de semana agora terá de respeitar o espaço dos ciclistas

Será uma pista de cooper? A extensão do canteiro central ou uma espécie de miniatura da Linha Verde para levar autoridades ao Palácio da Liberdade? A pintura verde no asfalto da Avenida João Pinheiro, no Bairro Funcionários, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, tem intrigado e dado asas à imaginação de quem passa pelo local. O alvo das especulações é a mais nova ciclofaixa da cidade, que começou a ser implantada este mês pela BHTrans. Longe de alcançar a meta inicialmente firmada de chegar a 120 quilômetros de ciclovias até dezembro, a autarquia da prefeitura tenta engatar novamente o Pedala BH, projeto de implantação de pistas de bicicleta, e dá início a quatro obras.

O projeto andava em marcha lenta e construiu apenas 1,2 quilômetro de pista exclusiva até agosto. Com o fechamento do contrato de R$ 4,3 milhões com empreiteira para implantar e manter rotas cicloviárias, no mês passado, a BHTrans promete concluir quatro pistas exclusivas até outubro e um total de 69 quilômetros até maio de 2013. Atualmente, Belo Horizonte conta com 36 quilômetros de ciclovias, sendo que 11,3 quilômetros foram inaugurados em 2011. “Tivemos atrasos no processo de licitação. Nossa intenção era começar a implantar em maio, mas só foi possível agora”, justifica o coordenador de projetos de trânsito da BHTrans, José Carlos Ladeira.
Com 1km de extensão, a ciclofaixa da Avenida João Pinheiro vai ligar a Praça da Liberdade ao Parque Municipal. No local, é permitido estacionar após as 20h e nos fins de semana. Depois da inauguração, motoristas poderão parar nos mesmos horários sem invadir o 1,20m da faixa para bicicletas, de acordo com a BHTrans. A nova pista foi comentada entre os que passaram pelo local, intrigados com a faixa verde pintada no chão. “Imaginei que fosse alguma espécie de Linha Verde onde passariam autoridades que vão até o Palácio da Liberdade”, contou o diretor de autoescola Jair Mendes, de 46 anos. O estudante Diego Rocha, de 18, pensou que fosse para pedestres, e quando soube que se tratava de uma ciclovia, gostou da ideia. “Dá mais segurança ao ciclista, mas não adianta ter só aqui”, disse. 

Segundo a BHTrans, a pista fará futuramente conexão com a ciclovia da Rua dos Guajajaras, com 1,5km e prevista para ser inaugurada até maio de 2013, que, por sua vez, será interligada à rota já implantada da Savassi. Também para maio e como parte dessa rede cicloviária, a BHTrans promete inaugurar a rota da Avenida Olegário Maciel, da Avenida Barbacena e da Rua Fernandes Tourinho. Mas, além da ciclofaixa da João Pinheiro, já para outubro, está prevista a inauguração de uma ciclovia na Rua Rio de Janeiro, que ligará o Centro ao Bairro de Lourdes, na Região Centro-Sul, cujas obras começam esta semana.

Outras Regiões

Também já estão em obras as ciclovias das avenidas João 23, na Região Noroeste, e Fleming, na Região da Pampulha, com previsão para serem concluídas no mês que vem. “Iríamos fazer outras três, mas com o início do período chuvoso há possibilidade de mudar”, ressalta o coordenador do Pedala BH, Mauro Luiz Cardoso de Oliveira, se referindo às obras das avenidas Cecília e Otacílio Negrão de Lima, na Pampulha, e Amintas Jacques de Moraes, na Região Noroeste. Ele garante, entretanto, que até meados do ano que vem a capital terá ultrapassado a marca dos 100 quilômetros de ciclovias, com a implantação de quase 70 quilômetros.

Grande parte das pistas será concentrada nas regiões do Barreiro e Venda Nova, onde o hábito de pedalar já está consolidado. Nessas áreas, os recursos aplicados vêm do Banco Mundial e as obras serão licitadas pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP). Um dos coordenadores do Mountain Bike BH, grupo que incentiva o uso da bicicleta como meio de transporte, desconhece detalhes sobre as novas ciclovias e reclama da desinformação. “Não posso nem falar da Avenida João Pinheiro pois não conhecemos o projeto”, diz.

O ciclista ressalta também que parte das vias construídas no ano passado não trazem informações sobre conexões possíveis com outras pistas. Outro problema para ele é a má qualidade das pistas. “A marcação da ciclovia na Rota da Savassi, por exemplo, já está apagada em vários pontos. Questionamos a BHTrans, mas ainda não tivemos retorno”, afirma.

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Ciclovia ou ciclofaixa?

A ciclofaixa é uma pista exclusiva para bicicletas em que não há barreira física que a separe da pista de carros. É usada geralmente em locais de pouco fluxo de veículos. Já a ciclovia é um espaço segregado para o fluxo de bicicletas, com uma separação física, como blocos de concreto e cavaletes, entre a pista de bicicleta e a de carros. É mais indicada para avenidas e vias expressas, pois protege o ciclista do tráfego intenso.

Pintura apagada na Carandaí

Muitos ciclistas estão reclamando da pintura falha na ciclovia da Savassi, na altura da Avenida Carandaí, na esquina com Rua Piauí. Uma camada de piche apagou a pintura da faixa exclusiva para as bicicletas e o que era uma superfície vermelha ficou preta, dificultando a identificação do local de passagem preferencial de ciclistas pelos motoristas. A BHTrans informou ontem que vai fazer uma vistoria no local e avaliar a necessidade de reparo.

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