Published: 09/02/2011
Com alto falantes, apitos, faixas e muita disposição, artesãos de todas as idades reuniram-se nesta tarde, em frente à Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), para manifestar a indignação e a insatisfação com as normas do novo edital Nº 001/2010 que prevê mudanças no processo de seleção para os expositores da Feira de Artesanatos da Afonso Pena, conhecida popularmente como Feira Hippie.
No dia 5 de janeiro, a PBH publicou no Diário Oficial do Município (DOM) o novo edital. Dentre os vários critérios impostos, um dos mais contestados pelos feirantes é a cláusula que diz que para expor mercadorias na feira, o produtor não pode ter ensino superior nem utilizar mais de um maquinário para confeccionar suas peças. A artesã Ana Alice diz não entender a razão das novas regras. Com 33 anos de trabalho, a feirante chora ao afirmar que depende da feira para tudo: “Minhas filhas cresceram na feira, como os filhos de muitos aqui. Nós estamos desesperados, sem estrutura para continuar”.
O artesão Luiz Messias conta que pagou os estudos da filha com a renda de sua barraca na feira. Vendedor de abajur e luminárias, Messias diz que não é possível confeccionar suas peças sem ajuda de máquinas. “Os fiscais chegaram à minha barraca e perguntaram o que eu não fiz manualmente. Falei que é mais fácil contar o que fiz, já que 80% de tudo, é manual”, relata.
Os feirantes alegam ainda que desde o dia de publicação do edital, várias pessoas adoeceram. “Tem gente no hospital ainda. Um senhor, nosso amigo de feira, sofreu infarto e continua internado”, conta Maria Auxiliadora, que trabalha na feira há 27 anos. A manifestação durou a tarde toda e o coordenador da Associação dos expositores da Feira da Av. Afonso Pena (ASSEAP), Alan Vinicius, anunciou que a partir da tarde de hoje, grande parte dos membros da associação entram em greve de fome esperando uma resposta das autoridades.
No dia 5 de janeiro, a PBH publicou no Diário Oficial do Município (DOM) o novo edital. Dentre os vários critérios impostos, um dos mais contestados pelos feirantes é a cláusula que diz que para expor mercadorias na feira, o produtor não pode ter ensino superior nem utilizar mais de um maquinário para confeccionar suas peças. A artesã Ana Alice diz não entender a razão das novas regras. Com 33 anos de trabalho, a feirante chora ao afirmar que depende da feira para tudo: “Minhas filhas cresceram na feira, como os filhos de muitos aqui. Nós estamos desesperados, sem estrutura para continuar”.
O artesão Luiz Messias conta que pagou os estudos da filha com a renda de sua barraca na feira. Vendedor de abajur e luminárias, Messias diz que não é possível confeccionar suas peças sem ajuda de máquinas. “Os fiscais chegaram à minha barraca e perguntaram o que eu não fiz manualmente. Falei que é mais fácil contar o que fiz, já que 80% de tudo, é manual”, relata.
Os feirantes alegam ainda que desde o dia de publicação do edital, várias pessoas adoeceram. “Tem gente no hospital ainda. Um senhor, nosso amigo de feira, sofreu infarto e continua internado”, conta Maria Auxiliadora, que trabalha na feira há 27 anos. A manifestação durou a tarde toda e o coordenador da Associação dos expositores da Feira da Av. Afonso Pena (ASSEAP), Alan Vinicius, anunciou que a partir da tarde de hoje, grande parte dos membros da associação entram em greve de fome esperando uma resposta das autoridades.
Reportagem: Equipe Contramão
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